UM SONETO QUÂNTICO
Vi. Não porque tenho
olhos,
Mas por ser capaz de enxergar
Que envolto em mil
silêncios
Um novo deu em
desabrochar.
Senti. Não por possuir
nervos
Mas por de dentro fazer desfecho:
Do que era não somos
escravos.
O mundo finda voltando ao
eixo.
Vivi. Não porque tenho
carne
Mas porque continuaremos a
existir
Mesmo despois do remate.
Respiro. Não por pulmões
possuir
Mas pela fé petrificada n’alma
De que nunca sessarei de
existir.
Jorge Emicles
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