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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018


SONETO DE ANO NOVO



Tudo de novo se apresenta
Fim de ano, fim de ciclo,
Mesmo em meio exociclo,
Novidade alguma se inventa.

Sete pulinhos nas ondas
Cores para o amor, prosperidade e sorte
Mas que de diferente aprontas
Para merecer melhor norte?

O tempo para a frente se arrasta,
Inda que assim não queiramos,
Da conquista do agora se afasta.

Novo não é o ano, pois a todo ciclo se repete
A novidade é para estar em nós
Quando a luz do evoluir nos desperte.

Jorge Emicles