SONETO
DE ANO NOVO
Tudo de novo se apresenta
Fim de ano, fim de ciclo,
Mesmo em meio exociclo,
Novidade alguma se
inventa.
Sete pulinhos nas ondas
Cores para o amor, prosperidade
e sorte
Mas que de diferente
aprontas
Para merecer melhor norte?
O tempo para a frente se
arrasta,
Inda que assim não queiramos,
Da conquista do agora se
afasta.
Novo não é o ano, pois a
todo ciclo se repete
A novidade é para estar
em nós
Quando a luz do evoluir nos desperte.
Jorge
Emicles